tag:blogger.com,1999:blog-7133506888594451242024-02-21T03:35:50.353-03:00Anacronismo DigitalOnde o novo exorciza o antigo.Patrick Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/00080927716138184388noreply@blogger.comBlogger12125tag:blogger.com,1999:blog-713350688859445124.post-76566806129103197422014-05-19T14:18:00.000-03:002019-06-15T21:03:34.722-03:00Por quê a Nintendo ainda é a Nintendo.<div style="text-align: justify;">
Sei que esse post parece estar vindo de um fanboy da Nintendo, e já começo dizendo que não sou nem de longe fanático pela empresa. Porém, tenho que concordar que mesmo estando em baixa na atualidade, acumulando um prejuízo de bilhões de doláres, essa gigante dos games ainda possui um carisma e magia que considero o ponto chave e que em algumas empresas, especialmente a Microsoft, faz uma tremenda falta. Obviamente que isso é apenas uma opinião pessoal baseada em reflexões após ler uma notícia, e explicarei o motivo.</div>
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Hoje de manhã li a notícia no blog <a href="http://www.nintendoblast.com.br/" target="_blank">Nintendo Blast</a> sobre o possível lineup da Nintendo na feira E3, que como falei no post anterior, é considerada uma das maiores feiras de games da atualidade. Confesso que quando vi o conteúdo da lista, pensei na mesma hora: "a Nintendo ainda consegue cativar o público". Simplesmente pelo fato de que quando decide anunciar uma nova versão de uma franquia conhecida, como por exemplo, Zelda, Metroid, Super Mario, Donkey Kong e alguns outros, há um rebuliço enorme na comunidade gamer, que esperam ansiosamente por uma nova sequência, já sabendo que com certeza será um ótimo jogo. </div>
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Qual o motivo disso? de todas as empresas de games, a Nintendo consegue essa atenção especial a cada franquia famosa lançada, e o principal: não é aquele tipo de franquia que sai de ano em ano. Parece que a big N espera pacientemente por um período e na ocasião em que mais está precisando, decide mostrar as novidades. Há uma certa "magia" envolvida nos seus lançamentos, pelo menos para mim e acredito eu para outras pessoas que curtem a empresa. Mesmo estando com seu atual console, o WII U, com poucas vendas e amargando com jogos, a empresa ainda procura satisfazer os fãs de carteirinha, tentando retomar seu antigo prestígio, com títulos de nome e sinônimos de qualidade.</div>
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A suposta lista com os lançamentos pode ser conferida nesse <a href="http://playeressence.com/wp-content/uploads/2014/05/E3LINEUP.jpg" target="_blank">endereço</a>. Realmente fiquei empolgado com os lançamentos da Nintendo, que possivelmente me farão comprar um 3DS e quem sabe, um WiiU. Metroid 3D, Zelda, Star Fox, Mario Kart e além de tudo, o Virtual Console pro WiiU, com games de Gamecube, outro vídeogame que foi esquecido por muitos, mas ainda é cultuado por alguns, possuindo títulos de extrema qualidade. Obviamente que outras empresas possuem lançamentos de peso, e que também me empolgam, mas não sei o porquê, a Nintendo tem algo a mais. Talvez o motivo seja a nostalgia de uma época que já passou, onde os jogos tinham um encanto diferente da atualidade, mas vai saber né? Sei que espero ansiosamente por essa line up, e ainda torço que a Big N saia de uma espécie de limbo que amarga desde o Super Nintendo.</div>
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<a href="http://playeressence.com/wp-content/uploads/2014/05/E3LINEUP.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
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Patrick Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/00080927716138184388noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-713350688859445124.post-62640547541829186912014-05-16T14:38:00.003-03:002019-06-15T21:03:02.825-03:00A mesmice dos games: estamos caminhando à remakes infinitos?<div style="text-align: justify;">
Primeiramente gostaria de dizer que todo o conteúdo desse texto se baseia em minha opinião sobre games. Não considero que seja a verdade absoluta, porém acredito que faça algum sentido, pois não sou o único que discorre sobre esse assunto na atualidade. E como me considero um gamer, já que possivelmente joguei mais de 1000 jogos, acredito que tenho algo a acrescentar na comunidade.</div>
<br />
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Nos últimos dias está circulando pela internet a lista com o conteúdo a ser apresentado na E3 de 2014; para quem não sabe, a E3 é considerada a maior feira de games da atualidade. Nessa lista, estavam contidos diversos lançamentos para as plataformas atuais, e foi nesse momento que bateu um certo medo em minha pessoa, pois vi que a lista possuia títulos que já estão em sua quarta ou quinta sequência, aparentemente mudando algo aqui ou ali, mas mantendo as mesmas mecânicas.</div>
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A idéia aqui não é questionar sobre os títulos em si, mas sim analisar como a indústria de games caiu em uma espécie de limbo criativo. Das grandes empresas, como Sony, Microsoft, Square-Enix, Capcom, Ubisoft e outras, não vemos nada além de uma repetição de mecânicas de gameplay com uma história diferente e gráficos cada vez melhores. Mas o que será que está acontecendo? será que realmente estamos vivendo em um vazio de idéias criativas dessas produtoras? Acredito que não. Acho que tudo está relacionado com a própria configuração da indústria atual, buscando sua lucratividade ao máximo, e com isso procurando abranger todos os jogadores possíveis. Além disso segue a famosa máxima "não se mexe em time que está ganhando". Mas um dia o time perde.</div>
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Atualmente temos basicamente três vertentes: os jogos das grandes empresas, os jogos indies e os jogos de empresas que ainda tentam manter acesa a chama da criatividade. Nesse quesito, podemos destacar alguns jogos como Dark Souls 2, que embora siga uma fórmula de gameplay da versão anterior, trouxe elementos novos e dificuldade ao jogador, retomando algo esquecido há tempos: a sensação de conquista. Os jogos indies também tentam buscar a glória do passado, com produções que não se importam tanto com gráficos mas sim com a experiência do jogador, sempre trazendo desafios a cada nova jogada. Um dos jogos que mais me divertiu foi o Super Amazing Wagon Adventure, jogo indie de xbox que possui gráficos de Atari, porém com uma história muito, mas muito engraçada e divertida.</div>
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Já as grandes produtoras...Bem, temos gráficos espetaculares, que com certeza irão se tornar mais espetaculares, especialmente se a lista realmente for verdadeira. Porém, estamos perdendo muito em relação à experiência do jogador, com as mecânicas de determinados jogos, como Gears of War, God of War, Uncharted mudando levemente a cada jogo. Associe isso a uma narrativa que caminha pela mesma linha de roteiro, tornando a experiência maçante, na qual o jogador quer atingir rapidamente o clímax e não se preocupa em aproveitar cada momento do jogo, basicamente lembrando as produções de ação de Hollywood.</div>
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A questão é: por que os jogos antigos possuiam a MESMA mecânica e eram tão cativantes? Jogos como Megaman, Castlevania, Contra, Donkey Kong, Metroid possuiam muitos elementos parecidos em relação ao gameplay, mas eram sucessos absolutos e o jogador aproveitava a cada minuto? Na minha opinião, tudo está baseado no desafio, que não é mais apresentado nos jogos de hoje, onde basta apertar alguns botões e ir em linha reta para termina-los. Incluo nessa lista Uncharted e Last of Us, que apesar de serem games excelentes, caem na mesmice hollywoodiana gamística. </div>
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Talvez um dos únicos jogos que foge desse marasmo seja a série ZELDA, que embora possua elementos em comum no gameplay, a cada jogo apresenta uma narrativa diferente e que traça linhas não habituais na forma de contar a história. Além disso, puzzles garantem uma maior diversão e dificuldade, mais uma vez trazendo à tona o assunto "desafio". Olha que nem sou fanboy da série, mas tenho de admitir que ela faz bem seu trabalho. Outro jogo que inova sempre nesse quesito é a série GTA, trazendo um roteiro muito bem trabalhado e que prende o jogador, embora não possua um desafio convincente.</div>
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Enfim, acho que as grandes empresas continuarão a seguir com essa fórmula maçante e desnecessária, produzindo jogos repetitivos e com gráficos espetaculares, agrandando à grande maioria dos players. Tentarão enganar os jogadores mais "hardcore" com remakes meia-boca feitos apenas pra ganhar um trocadinho. Porém, jogadores como eu, irão sempre preferir os jogos que mais trazem desafio e sensação de conquista. Obviamente que aproveitar os gráficos maravilhosos de um Uncharted 4 não fará mal a ninguém, né?</div>
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Patrick Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/00080927716138184388noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-713350688859445124.post-87078411504377504842014-04-30T12:48:00.000-03:002019-06-15T21:04:20.205-03:00XBOX ONE vai pra China!<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgCIJKjTYaTw1hrbpg7X24CEG5ODLezEx4DRbBJMINqcrrISYTErd2DxJbNSNR2b2vObwrUOh2fiMYLr6mVXbL8jbzddZ9BDTP_y8y84v-xHf21O5VFTmvPehRlCXwN8y3rEnQIRGY980/s1600/xbox-one-china.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="275" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgCIJKjTYaTw1hrbpg7X24CEG5ODLezEx4DRbBJMINqcrrISYTErd2DxJbNSNR2b2vObwrUOh2fiMYLr6mVXbL8jbzddZ9BDTP_y8y84v-xHf21O5VFTmvPehRlCXwN8y3rEnQIRGY980/s1600/xbox-one-china.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
É, parece que a Microsoft dessa vez deu uma rasteira na Sony, e com certeza vai chegar perto ou até mesmo equiparar o número de consoles vendidos, que até o momento estão nas mãos da empresa japonesa.<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
A Microsoft será a primeira empresa de videogames autorizada a comercializar games na China, após a restrição proibindo a venda de consoles estrangeiros. A proibição aconteceu há 14 anos, e até então, só deu uma diminuída com a expansão da zona de comércio livre de Shangai. A empresa americana irá comercializar seu produto em parceria com a BestTV New Media Co, uma subsidiária da China Shangai Media Group. </div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Achei genial essa jogada da Microsoft. Buscou um mercado gigantesco, através de acordos e agora possivelmente irá assumir uma posição confortável de vendas no país, já que as demais empresas (Nintendo e Sony) ainda estão tentando penetrar no país. Pelas estatísticas oficiais, o PS4 já vendeu aproximadamente 7 milhões de unidades no mundo todo, enquanto o Xbox One possui aproximadamente 3 milhões de consoles totalizados.</div>
<br />
Com a novidade, é possível que a Microsoft consiga chegar perto dessa marca se a Sony não correr atrás. Obviamente que será necessária uma campanha de marketing forte da empresa, para que atraia a atenção dos consumidores chineses a comprarem seu console. De qualquer forma, é uma ótima notícia pros gamers chineses.<br />
<br />
Matéria original: <a href="http://www.geekwire.com/2014/xbox-will-launch-china-september-getting-head-start-sony-nintendo/" target="_blank">GeekWire</a><br />
<br />
<br />
<br />Patrick Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/00080927716138184388noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-713350688859445124.post-76500450998815920652013-06-29T13:20:00.000-03:002013-06-29T13:20:55.614-03:00Matrix: uma visão da veracidade da informação digital.<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Boa tarde a todos. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Parando um pouco o desafio dos 1001 jogos (projeto à parte do blog), estou postando uma resenha que fiz para o curso de Arquitetura da Informação que faço, e decidi analisar o filme "Matrix", de 1999, produzidos pelos irmãos Wachowski, fazendo uma analogia com os movimentos sociais online de hoje em dia e a questão da informação ser real ou não. Espero que curtam! </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Resenha:</span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 150%;">É
praticamente impossível fazer um levantamento dos filmes que abordam questões
existenciais e filosóficas e não mencionar “Matrix”. O filme, dirigido pelos
irmãos Wachowski, foi lançado em 1999 e rapidamente se tornou um fênomeno
cultural entre os amantes do cinema “cyberpunk”, genêro que até então andava
bastante escasso dentro da indústria cinematográfica. Mas qual o motivo do
filme ter feito tanto sucesso e quais as questões abordadas em seu enredo?
Podemos destacar várias, como filosofia oriental, questões inerentes ao “eu”, interação
entre homem/máquina, e obviamente a questão que este texto visa analisar, que é
a representação e também manipulação da informação, tudo isso adicionado a
doses de kung fu e cenas de ação alucinantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 150%;">Primeiramente
é necessário destacar que na época de seu lançamento, a própria sociedade
caminhava para o “mundo online”, que embora já existisse, em alguns lugares
ainda começava a caminhar em passos curtos. O que o filme mostra é praticamente
o contexto social em que nos encontramos nos dias atuais: uma sociedade
conectada praticamente 24 horas por dia, 7 dias por semana, mas ao invés de
estarmos “plugados” pelo cérebro, estamos conectados através de dispositivos
móveis como <i>smarphones</i> e <i>tablets</i>, consequentemente sendo bombardeada
pelos mais diversos tipos de informação, muitas vezes a “digerindo” sem sequer
verificar sua veracidade, se é que isso é possível.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 150%;">A
principal analogia que esse texto pretende apresentar entre o filme e a questão
da informação é a pergunta: “o que é real?”. O que podemos considerar real ou
não? Quais informações são confiáveis, quais são apenas produtos criados por
diversos veículos de comunicação para criar uma confusão informacional e com
isso dúvidas da população em relação a um determinado tema? Obviamente que
Matrix aborda isso de uma maneira bem mais abrangente, colocando a famosa
máxima “<i>cogito ergo sum</i>” (penso logo
existo), na qual aborda a própria questão da existência humana, já que em uma
suposição, poderíamos realmente sermos parte de uma simulação gerada por
computadores inteligentes o suficiente para representar nossa racionalidade em
forma de códigos binários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 150%;">Em
uma escala menor, pode-se analisar a questão do real/virtual voltada para a
informação, especialmente que na sociedade contemporânea somos bombardeados por
informações vindas de diversas partes, sem sequer sabermos a fonte. Essa
análise parte da premissa de que no último mês, devido às manifestações
ocorridas em território nacional, oriundas de uma mobilização massiva da
população nas redes sociais como Facebook e Twitter, além dos veículos
informacionais online, como diversos jornais, fomos expostos à muitas
informações de diferentes fontes, gerando um caos na internet e colocando a
própria população em dúvida sobre o que estavam protestando. Qual era a
informação correta? Em quem acreditar? O que divulgar?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 150%;">Uma
das principais observações ocorridas foi a divulgação de notícias que datavam o
ano de 2011, apenas porque estavam em um contexto parecido com o atual. A
propagação em massa dessas informações acabava as tornando “reais” perante o
olhar de uma parcela da população, que frequentava as redes sociais e não
consultava a fonte dessa informação. Diversas pessoas realmente acreditavam em
fatos que sequer sabiam a legitimidade, consequentemente difundido para outras
pessoas que também passavam a acreditar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 150%;">É
justamente nesse ponto que podemos fazer uma analogia com o filme Matrix.
Muitas das informações são produzidas e manipuladas de forma a fazer a grande parcela da população acreditar que
são reais, sempre tendo algum interesse, seja ele econômico ou político. Isso
pode ser notado apenas com uma breve análise do contexto atual do país e das
redes sociais online. O que o filme representou foi basicamente o mesmo
contexto, apenas ampliado em uma escala global. As máquinas simulavam um mundo
no qual as pessoas acreditavam ser real para poderem consumir sua energia vital
e com isso continuar sua existência. Portanto, a questão continua sendo a
mesma, apenas em patamar “menor”, se é que pode-se chamar assim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 150%;">Matrix
consegue ser um filme brilhante por isso, por possuir em sua essência diversos
temas que podem ser levantados e analisados, de forma subjetiva, muitas vezes
sendo “escondidos” pelas cenas de ação e efeitos especiais. Particularmente
considero os irmãos Wachowski gênios em termos de visão de mundo, até pelo fato
de que o filme foi escrito em 1997-1999 e consegue se manter atual até hoje.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">29/06/2013</span><b style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></b></span></div>
Patrick Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/00080927716138184388noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-713350688859445124.post-43938666079699291342013-06-02T04:54:00.000-03:002013-06-02T04:54:48.793-03:00Legacy of Kain: Soul Reaver<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUkzSZpRjSnkbbQWJxBx990dsqMqF-vDwJY27YwqeAeGdjr_iB9bYOFR-AouVcKKcOXFOx9M5T0H5jgMvleNX-e4CcymSv-VzJirN39j31pAikIWE1IPaYgygTZ5-zaE-SeAJ2FzAFulU/s1600/Legacy+Of+Kain+Soul+Reaver+PS1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="196" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUkzSZpRjSnkbbQWJxBx990dsqMqF-vDwJY27YwqeAeGdjr_iB9bYOFR-AouVcKKcOXFOx9M5T0H5jgMvleNX-e4CcymSv-VzJirN39j31pAikIWE1IPaYgygTZ5-zaE-SeAJ2FzAFulU/s200/Legacy+Of+Kain+Soul+Reaver+PS1.jpg" width="200" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">Título: Legacy
of Kain: Soul Reaver<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">Gênero:
Adventure <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">Plataforma:
Playstation, Dreamcast, PC (Windows)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Desenvolvedora: Crystal Dynamics - Eidos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A saga continua e dessa vez estamos 1500 anos após Kain ter
destruido os pilares de Nosgoth e se tornado o mais poderoso vampiro. Somos apresentados
a um novo e não menos importante protagonista,
chamado Raziel, criado por Kain para ser o segundo no comando do império construído.
Porém, graças a um infortúnio do destino (será mesmo?), Raziel é jogado nas
profundezas de um lago para queimar eternamente. Mas ele volta sedento de
vingança e acaba sendo parte de uma das maiores e mais complexas sagas da
história do videogame. Soul Reaver mudou totalmente o conceito inicial do
primeiro jogo da saga Legacy of Kain, adotando o estilo adventure 3D e é
considerado até hoje como um dos principais marcos desse estilo na história do
PSX, especialmente por causa da sua jogabilidade e fluidez nos movimentos de
Raziel.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
História do jogo:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
A história de <i>Soul Reaver</i> começa 1500 anos após o término de <i>Blood Omen</i>, no qual Kain, o último suporte dos pilares, escolheu
sobreviver e com isso, governar uma Nosgoth corrompida, já que não possuía mais
os pilares para manter o seu equilíbrio. A cena inicial mostra Kain sentado em
um trono construído justamente na sala dos pilares, quando seu general, Raziel,
se apresenta e mostra que sofreu uma uma evolução, claramente deixando Kain
perturbado. Raziel desenvolveu asas, semelhantes à asas de morcego, e graças a
isso, despertou a inveja profunda de Kain, que após apreciá-las, as arranca e
condena seu segundo no comando por traição. Logo após, comanda aos seus
oficiais que joguem o ferido Raziel no lago mais profundo de Nosgoth, para que
ele fique eternamente queimando, já que vampiros são vulneráveis à agua. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
Raziel é
arremessado no abismo e permanece submerso por 500 anos, queimando e sofrendo
uma punição que sequer sabe a razão ao certo. Porém, é retirado desse
sofrimento por uma entidade chamada “elder god”, que possui o controle da “Wheel
of Fate” (em português, Roda do Destino), incubindo Raziel de aniquilar Kain e
com isso restaurar o equilíbrio dos pilares, outroras esquecidos. Motivado por
sua sede de vingança, Raziel aceita a missão e retorna ao mundo como um
espectro, que agora ao invés de beber sangue, consome espíritos de pessoas ou
seres já mortos, sendo chamado de <i>Soul
Reaver</i>. Começa assim a história do segundo, porém não menos importante
protagonista da saga Legacy of Kain. Raziel é apresentado a uma Nosgoth
destruída, no qual seus “irmãos” foram corrompidos por Kain e sua missão agora
é simplesmente destruir todos os seres que algum dia chamou de família. Porém,
durante sua missão, ele irá desvendar terríveis verdades envolvendo sua origem
e existência. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Impressões e minha experiência:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
Confesso que a sensação de jogar
Soul Reaver pela 3ª vez me deixou um pouco frustrado. Joguei no ano do seu
lançamento, em 1999 e depois joguei também no Dreamcast, que por sinal possui a
melhor versão, na minha opinião. De qualquer forma, dessa vez joguei no meu
ps3, com a versão do psx, que confesso me arrependi um pouco, pois poderia ter
jogado no pc e aproveitado mais a experiência.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
Embora o jogo seja um marco na
história do PSX, já que na época foi um dos poucos jogos de aventura/exploração
em 3d que possuia um personagem com uma movimentação fluída e uma ótima
jogabilidade, hoje em dia é apenas um esboço do que os jogos viriam a ser. O
gráfico 3D do PSX não envelheceu bem no geral, e certos jogos acabam possuindo
um aspecto muito “feio”, se olharmos com a visão atual. Os gráficos de Soul
Reaver são muito fracos, e mesmo na época eram considerados até “simplórios”
demais, pois como era um jogo grande em termos de cenário, exigia bastante do
hardware limitado do PSX. Essa foi minha
primeira impressão quando comecei a jogar, e olha que sou um cara que suporta
gráficos antigos na boa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
Porém não vamos jogar apenas pedras
no pobre jogo, pois com certeza ele inaugurou uma era e uma saga que se tornou
uma das mais famosas e complexas no mundo dos games. Se o jogo peca no quesito
gráfico, ganha muito no quesito história, que por sinal é contada com bastante
riqueza de detalhes, mostrando o embate constante entre Raziel e seu algoz,
Kain, e entre seus “irmãos”. Nessa jogada entendi perfeitamente os diálogos, e
pude perceber como o jogo se relaciona com seu antecessor, Blood Omen. Dentre
os principais fatos que acontecem no jogo, destaco o diálogo entre Raziel e
Kain nos pilares, que dá início à saga da Soul Reaver. É muito interessante ver
que Kain não consegue destruir Raziel utilizando sua espada lendária (fato
explicado durante Soul Reaver 2) e como
Raziel passa a ter uma simbiose com essa arma. Outro ponto muito interessante
foi Raziel descobrindo sua origem como Seraphan, nos túmulos da fortaleza, e
observar que apenas um caixão não está lá, que é o de MALEK (Alguém lembra dele
no PSX ? Hein hein?). Ele e seus irmãos eram todos Seraphans antes de serem
transformados, e pra quem não conhece a história, os Seraphans são inimigos
mortais dos vampiros. A aparição de Ariel também é interessante. Aliás, ela
aparece em quase todos os jogos, mas não resolve muita coisa. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
Como disse anteriormente, Soul
Reaver me frustrou um pouco dessa vez, e embora tenha entendido a história de
forma muito melhor, não me senti satisfeito jogando-o. Além dos gráficos, achei
a jogabilidade muito, mas muito ruim, talvez pior que de Blood Omen. Como é um
jogo 3d, e na época ainda não se pensava muito no controle da visão, a rotação
da câmera era feita com os botões R2 e L2, ou seja, um verdadeiro inferno para
saber o que estava acontecendo. As quedas de frame também atrapalham bastante,
e o combate é ruim, mas muito ruim. Acho que a questão do combate é um ponto
fraco em todos os games praticamente (Não joguei o Blood Omen 2 nem o Defiance
ainda). Esses problemas me fizeram simplesmente terminar o jogo, sequer
procurando itens secretos e barras de energia a mais, até porque os chefes são
ridículos de fáceis. Tirando esses defeitos, o jogo possui uma dublagem
excelente, com atuações convincentes, além da trilha sonora espetacular, dando
destaque para a música da fase do Dumah (<a href="http://www.youtube.com/watch?v=Kn16AccTO4U" target="_blank">escute aqui</a>)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
Se você estiver com vontade de se
aprofundar mais na saga, sugiro que jogue a versão de pc, que é BEM melhor que
a original de PSX. Se eu não fosse tão masoquista, a teria jogado. De qualquer
forma, é um jogo “obrigatório” para que se comece a jogar Soul Reaver 2 e
entender o desfecho (ou não) da história de Raziel. Em breve farei uma análise
sobre (já terminei, só preciso escrever).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 1.0cm;">
Abraços a todos!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 1.0cm;">
Algumas imagens do jogo:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJRqcoKUA_siI9VSwwELo83jLKMU2F2CPMzsiucLfgs_JCYvQ_J0RgFkp7pjoAJquodW8wSnGQGQufikWbKt8Jh9mxj1P_D2ZbpzdRm7BITP_ezW-b6bgE6JyGbFBg0u2-gOfAPbNVF98/s1600/SRscreenshtos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="187" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJRqcoKUA_siI9VSwwELo83jLKMU2F2CPMzsiucLfgs_JCYvQ_J0RgFkp7pjoAJquodW8wSnGQGQufikWbKt8Jh9mxj1P_D2ZbpzdRm7BITP_ezW-b6bgE6JyGbFBg0u2-gOfAPbNVF98/s640/SRscreenshtos.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Soul Reaver: screenshots</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
Patrick Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/00080927716138184388noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-713350688859445124.post-25503797596738504642013-05-25T18:06:00.002-03:002013-05-25T18:18:31.042-03:00Blood Omen: Legacy of Kain<br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5uiW2ns_C59AKFiqToH6NN48vmSdS2AfWdHCXq64bKY0ueypIOTchrRn2QtuN8q45wm11DEq9MhigTV7PyjuddXUikeBWuDgLJtuMEcrWq7I5mRWbSwoFEibQCiWZyv5iTFw8sDeLQbo/s1600/Blood_Omen_-_Legacy_of_Kain_Coverart.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5uiW2ns_C59AKFiqToH6NN48vmSdS2AfWdHCXq64bKY0ueypIOTchrRn2QtuN8q45wm11DEq9MhigTV7PyjuddXUikeBWuDgLJtuMEcrWq7I5mRWbSwoFEibQCiWZyv5iTFw8sDeLQbo/s1600/Blood_Omen_-_Legacy_of_Kain_Coverart.png" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Título: Blood
Omen - Legacy of Kain; 1996</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">Gênero:
RPG/Action<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">Plataforma:
Playstation, PC (Windows)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Desenvolvedora: Silicon Knights / Crystal Dynamics<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><br /></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><br /></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
Blood Omen: Legacy of Kain com
certeza é parte de uma das mais complexas sagas do mundo dos games. Para que se entenda
a história de forma completa, é necessário que se jogue todos os cinco jogos da
série e entender a tamanha confusão envolvendo viagens temporais, paradoxos e
eventos caóticos que envolvem o mundo de Nosgoth. Esse é o primeiro jogo da
saga, e foi o único que utilizou gráficos 2D e visão de cima, lembrando nosso
saudoso Zelda. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<h3>
<b>História do jogo:</b></h3>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
Obviamente que toda saga tem um
início, e nesse jogo acompanhamos a história de Kain ainda humano, sendo morto
e se transformando em um dos maiores anti hérois da história. O jogo começa com
Kain sendo assassinado por humanos e logo depois sendo ressuscitado por um
necromante chamado Mortanius e se transformando em um vampiro, que busca
vingança e vai atrás dos seus algozes.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
Ao longo da história, nos
deparamos com o mundo de Nosgoth, seus seres sobrenaturais e também os pilares,
que acabam se tornando uma parte essencial da história. Basicamente eles são o
equilíbrio do mundo, e graças a eventos acontecidos entre os humanos e os
vampiros, esse equilíbrio cai por terra e cabe a Kain ir em busca da
restauração, mesmo contra sua vontade. Como a saga possui uma história muito
complexa, falar muito acaba estragando a surpresa, pois ao longo do jogo
acontecem reviravoltas dos mais diversos tipos. Vale a pena jogar e acompanhar
a história e origem de Kain, que veio a se tornar o mais poderoso vampiro já
existente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<h3>
Impressões e minha experiência: </h3>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
Terminar Blood Omen foi uma tarefa
que completei com satisfação, pois embora o jogo tenha inúmeras falhas, toda a
mitologia envolvendo os pilares de Nosgoth e o renascimento de Kain como o
vampiro mais poderoso valem a pena de assistir. Eu já tinha terminado esse jogo
na época em que foi lançado, porém, não lembrava quase nada da história, até
porque em 1996 meu inglês era muito pior do que é hoje, e como o jogo não
possui legendas (uma falha atualmente), ficava muito difícil entender o que se
passava nos diálogos. Portanto, eu considero essa a primeira vez que terminei
Blood Omen. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
Dos diversos momentos marcantes na
história, confesso que fiquei muito empolgado quando Kain pega pela primeira
vez a Soul Reaver (quem jogou toda a saga vai entender), fato que sequer me
lembrava, tanto que na hora fiquei “wtf Soul Reaver”, que embora seja uma
espada merda no jogo (pois suga seu mana), me deixou com um certo ar de
satisfação sabendo que essa espada seria no futuro um dos focos mais
importantes da saga envolvendo Kain e Raziel. Outro ponto que curti bastante
foram as viagens no tempo, que embora não entrarei em detalhes pra não spoilar,
deixam a questão dos paradoxos já bastante claros. Deu a impressão que os
criadores já pretendiam criar uma continuação ou prequel, sob essa temática de
viagens temporais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
Em relação aos aspectos técnicos
do jogo, achei os gráficos decentes pra época, já que jogavámos em televisões
CRT e os pixels ficavam bem disfarçados. Um ponto de destaque pra mim foram as
dublagens e a trilha sonora do jogo. Os diálogos são muito, mas muito bem
feitos, especialmente pra época em que foi lançado, com frases coerentes e
explicações diversas sobre a história de Nosgoth e de seus pilares (aprenda
Richter Belmont!). Já a trilha dá uma sensação de calmaria às vezes, e outras
te deixa com um clima tenso. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
Porém nem tudo são flores, e o
jogo peca em inúmeros aspectos, especialmente no que diz respeito à jogabilidade
e orientação para o jogador. Eu achei a jogabilidade, especialmente nas
batalhas, muito, mas muito ruim. A espada não vai pra onde você quer direito, e
é impossível lutar corpo a corpo sem apanhar, pois não existe um sistema de
defesa ou esquiva, então é uma troca de golpes desenfreada. Já a visão de jogo
perde muito com uma barra azul imensa do lado direito da tela, informando seu
LIFE e MANA, assim como as armas que você tem equipado. Poderiam fazer estilo
Zelda: A Link to the Past e colocarem na parte superior, abrindo mais a tela
nas horizontais e permitindo um campo de visão maior, pois a visão padrão do
jogo é muito próxima do personagem, e como você enxerga de cima, fica
impossível saber a totalidade do mapa e dos inimigos. Isso poderia ser
resolvido com a opção já existente de zoom, que é feita com o botão L1; porém,
quando a utilizamos, o jogo fica muito distante e sem definição alguma, ou
seja, não agrada a gregos nem a troianos. Tive que jogar com o Kain colado na
tela muitas vezes, nunca sabendo onde os inimigos vinham. Também existe uma
visão panorâmica que funciona até, sendo selecionada com o botão L2, mas infelizmente
não salva esse ponto que considero um dos piores do jogo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
A orientação também mata qualquer
player menos experiente. Simplesmente o jogo te diz pra onde ir, mas o mapa é
muito, muito mal feito, embora bem desenhado, tem uma péssima usabilidade. É
tipo dar o mapa da Terra Média e falar “se vira mermão”. Mesmo a visão
panorâmica não te ajuda muito. A falta de legendas, embora comum na época, faz
uma falta incrível pras pessoas que não entendem bem o inglês falado, até mesmo
por causa de diálogos mais complexos. Outro ponto que achei absurdo e
sinceramente não entendo como na época aguentei (talvez devido ao costume)
foram os loadings. NOSSA, é muito, muito absurdo o tempo de loading para abrir
o mapa, para abrir um menu, etc. Mesmo jogando via .ISO no PS3, o loading é
muito demorado. Imaginem para os PSX’S “desalinhados” na época?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
Enfim, Blood Omen: Legacy of Kain
é um jogo muito interessante para os players que curtem a história de mitologia
envolvendo essa saga fabulosa de viagens temporais e realidades alternativas,
que se extende pro mais quatro jogos: Soul Reaver, Soul Reaver 2, Blood Omen 2
e Legacy of Kain: Defiance. Porém, se você é um jogador já acostumado com a
geração PS2 e PS3, esqueça. Os gráficos são bem “feios” e você provavelmente
irá se irritar com os loadings. De qualquer forma, pros destemidos, é um jogo
muito legal e que vai fazer você ficar irritado algumas horas, especialmente
por não saber onde ir.<o:p></o:p><br />
<br />
<br />
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
Prós:</span></b><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: 1cm;">História Fantástica</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Diálogos muito bem produzidos</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Trilha sonora excelente</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: 1cm;"><b>Contras:</b></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: 1cm;">Não há legendas</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mapa confuso</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Opções de Zoom deixam perto ou longe demais</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Combate ruim</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Loadings simplesmente absurdos</span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
PS: Vou completar toda a saga "Legacy of Kain" na ordem. Já estou jogando Soul Reaver, que é a continuação direta de Blood Omen.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
Abraços a todos!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
Algumas telas do jogo:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh37bRb-EjBMUD7_S19uP_RA_f2diI809-VcVhUcjxsZ5i8N6pwL56Nq88hrJx3S5a1pERZKspjJ8BwBbmR7NfPi5MBNcyo17Y2BVUsXRB-P5UhwkCaEFFy_Zv3QOvPlNYbrsC1TffCcwk/s1600/BOscreens.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="187" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh37bRb-EjBMUD7_S19uP_RA_f2diI809-VcVhUcjxsZ5i8N6pwL56Nq88hrJx3S5a1pERZKspjJ8BwBbmR7NfPi5MBNcyo17Y2BVUsXRB-P5UhwkCaEFFy_Zv3QOvPlNYbrsC1TffCcwk/s640/BOscreens.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Blood Omen - Screenshots</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
Patrick Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/00080927716138184388noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-713350688859445124.post-1368951364516360352013-05-23T01:21:00.003-03:002013-05-23T13:47:22.191-03:00Castlevania - Symphony of the Night<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuW0P4jQ45P8I9iOvRHlqlp07chPb7JxAaNRiOFc_s4zWMFuZw31KaV4XH6yP0fwDPhx4_XUEWyGRFtI0v9zh0sSN16Gmwi3kZCLqbQYC9F5wzsHawDXhPJclAFHJgdGnTbaGUUgLascM/s1600/sotncover.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuW0P4jQ45P8I9iOvRHlqlp07chPb7JxAaNRiOFc_s4zWMFuZw31KaV4XH6yP0fwDPhx4_XUEWyGRFtI0v9zh0sSN16Gmwi3kZCLqbQYC9F5wzsHawDXhPJclAFHJgdGnTbaGUUgLascM/s200/sotncover.jpg" width="199" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
Título: Castlevania
– Symphony of the Night</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">Ano: 1997<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Gênero: Aventura exploratória – Conhecido como “Metroidvania”
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Plataforma: Playstation, Sega Saturn<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Desenvolvedora: Konami<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><br /></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
Qual o ser humano que joga
videogame e nunca ouviu falar da série Castlevania? Desde os tempos remotos do
saudoso Nintendo 8 bits que essa série vem fazendo história no mundo dos games,
tornando os Belmonts como uma das mais conhecidas famílias caçadoras de
vampiros. Porém, nesse jogo, o héroi principal não é um Belmont, mas sim
Alucard, o filho “rebelde” do Conde Drácula, inimigo mortal dos humanos. Esse
game foi um dos responsáveis pela revitalização do gênero originalmente visto
em Metroid e Super Metroid, de Nes e Super Nes, respectivamente. Castlevania
SOTN se tornou tão famoso que cunhou um novo tipo de jogo, chamado por muitos
de “Metroidvania”, que são os jogos em 2D no qual o principal foco é explorar
diversas áreas e descobrir segredos, assim acessando novas áreas. Vamos ao
jogo!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>História<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
Como todo game da série
Castlevania (pelo menos a grande maioria deles), você se encontra mais uma vez em conflito com o
grande inimigo da humanidade, Conde Drácula, ressuscitado novamente para atormentar os pobres mortais e tentar jogar o mundo na eterna escuridão
(ô clichê...). A história do jogo se inicia justamente no final do saudoso
Castlevania – Rondo of Blood, do PC Engine, mostrando a luta entre o Conde e o
caçador de vampiros Richter Belmont, que obviamente o derrota e mais uma vez
justifica a fama da família Belmont em acabar com o vilão. Logo após esse
prólogo, o jogo se inicia, mostrando que alguns anos se passaram e Richter sumiu misteriosamente. Para as coisas se tornarem mais curiosas, o castelo
Castlevania (que é o nome do castelo do Drácula) surge mais uma vez
atormentando os moradores da região. E agora? Como faremos sem um Belmont para
salvar os humanos?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
É ai que entra o filho “bastardinho”
do Drácula, que se chama Alucard (uau, super original não?) que decide ir ao
castelo e dar cabo de uma vez por todas do seu pai. Vale lembrar que Alucard
foi um aliado importante da família Belmont no passado, ajudando Trevor Belmont em sua luta, retratada no jogo Castlevania III – Dracula’s Curse, do Nes (que obviamente irei
terminar). Voltando ao game em questão, este começa basicamente começa com a chegada de Alucard no castelo de Drácula e seu
encontro inicial com Death, que já de início rouba todos seus equipamentos e te
deixa na pindaíba. Daí em diante, cabe ao jogador desvendar o mistério do
famigerado Castlevania e descobrir quem está por trás de todos esses eventos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Impressões<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
Embora eu já tivesse jogado Castlevania
no ano de seu lançamento, em 1997, no meu falecido PSX, joga-lo novamente foi
uma experiência diferente e compensadora. Atualmente é bastante difícil sairem
jogos legais nesse estilo, que possuam carisma e que te deixem horas a fio
procurando e procurando itens para abrir novas áreas. Nessa nova jogada, fiquei
quase 2 horas para achar a forma de névoa e de morcego, pois não fazia idéia de
onde estavam (fato que na primeira jogada devo ter visto por acaso, pois foi um
saco pra achar). De qualquer forma, o jogo te faz querer explorar cada vez
mais, graças ao sistema de experiência, que acaba compensando o jogador em
matar os mesmos inimigos milhões de vezes. Terminei o jogo com 198,4%, sendo
que o total são 200% na versão PSX e se não me engano 200,8% na versão do Sega
Saturn (que infelizmente não possuo.. –AINDA- :D). Não tentei fazer 200% pois
eram coisas que na minha opinião não iriam afetar a história propriamente dita,
já que eu fui na intenção de ver o final real do jogo (que você só consegue
abrindo o Castelo invertido).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
Dessa vez, graças ao meu PS3
pipipitchu(!!!), consegui jogar o game original japonês traduzido por fãs, que
sinceramente, faz parecer outro jogo! Ninguém merece aquele diálogo inicial do
Richter falando “Die Monster!”. Sério, é muito, muito ruim! Parece que os
dubladores estavam tipo tomando um chá e tal e decidiram “ah vamo dublar essa
porra logo”. Os diálogos japoneses são maravilhosos e cheios de emoção. A voz
de Death ficou muito, muito boa, e o diálogo final do Drácula ficou muito
emocionante. Recomendo a quem jogar nos emuladores, usar a versão japonesa
traduzida, para ter uma experiência bem melhor. Quem não jogou esse game, por
favor, jogue-o mais rápido possível, pois você está perdendo um dos melhores
jogos já produzidos!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
Em breve irei terminar outros da
saga Castlevania, mas meu foco em vampiros agora será outro, voltado para a
série Legacy of Kain, que em breve terão textos aqui!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
Abraços a todos!<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: left; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 1cm;">
Algumas imagens:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi54v-nkIpw4qSNV4ikhS2EHHOhuQD_Z2JAQ_xoJHIkbUf5ZvDpZYBDUXWL7fZlhe1kI3FatjLEO7f0dnODg7a0DYQkRRuV_9kFpjK9SDLPEIqPk8eTPJEQXtl-NSZ2xuJsvPQ4XdIplY/s1600/SOTNPag03.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="188" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi54v-nkIpw4qSNV4ikhS2EHHOhuQD_Z2JAQ_xoJHIkbUf5ZvDpZYBDUXWL7fZlhe1kI3FatjLEO7f0dnODg7a0DYQkRRuV_9kFpjK9SDLPEIqPk8eTPJEQXtl-NSZ2xuJsvPQ4XdIplY/s640/SOTNPag03.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Symphony of the Night - Screenshots</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<br />Patrick Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/00080927716138184388noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-713350688859445124.post-64458787906421765002013-04-02T19:17:00.002-03:002013-04-02T19:25:00.405-03:00Arquivologia, Arquivista e Usuário final.<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Uma questão que vem aparecendo de forma cada vez mais clara em minha mente, e que pretendo discutir em um artigo que estou escrevendo, diz respeito à utilização das bases de dados arquivísticas, especialmente as de instituições detentoras de documentos com valor secundário, ou também chamados de "documentos históricos". É visto que muitas dessas bases, embora possam disponibilizar uma gama vasta de informações, possui uma interface complexa que acaba confundindo o usuário que busca muita das vezes uma informação simples, e diante de tantos termos e campos, acaba desistindo da busca. Possivelmente esse usuário não voltará tão cedo a pesquisar na base.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Dois pontos chamam minha atenção para as práticas arquivísticas atuais, nos quais eu divido em duas grandes atividades. A primeira é a organização do acervo, utilizando-se de métodos oriundos da área para uma eficiente ordenação lógica e física. Geralmente esse processo é realizado com sucesso em instituições de guarda, permitindo que se localize o documento de forma rápida. Já o segundo ponto é o que complica a vida dos usuários: a disponibilização do acervo para o público, que com a constante utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), se dá em bases de dados contendo documentos digitalizados, permitindo que o usuário através da internet ou da intranet da instituição possa ter acesso a documentos que muitas vezes devido à sua idade, estão em um estágio frágil, e o manuseio poderia acabar danificando ainda mais sua integridade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> É nesse ponto que entra o grande problema. O profissional arquivista, muitas das vezes organiza o acervo de forma eficiente e bacana, porém na hora de dar acesso, ele acha que o usuário também precisa saber sobre a área, enchendo as bases de dados com inúmeros campos de busca, o que acaba deixando o usuário frustrado, já que não consegue acessar o documento. E a pergunta feita é: por quê? para que complicar? Será que o usuário realmente precisa ter tantas informações na tela? será que essas informações não deveriam ficar embutidas dentro do sistema de busca, através de indexação e metadados? que só seriam mostrados se o usuário quisesse saber. É uma questão que estou estudando, associando a área arquivística com a área de UX (User eXperience), buscando criar interfaces de saída amigáveis, que além de permitirem uma melhor visualização do conteúdo da instituição, irão agregar um valor enorme, já que a maior utilização das bases irá dar visibilidade ainda maior a essa instituição.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> O Arquivista precisa saber separar a organização do acesso. Nós organizamos para dar acesso a alguém, não a nós mesmos. Precisamos pensar como o usuário que nunca viu termos como "fundos", "série", "subsérie", "arranjo", etc. Temos que ter em mente que as vezes o usuário só quer uma foto, não se importando com seu fundo ou série. E ele não tem obrigação de saber disso. Nós temos. Nós precisamos criar sistemas de organização e recuperação de informação eficientes e eficazes, para que o usuário ache o que quer sem precisar se cansar demais. Essa é a premissa que vem dominando o mercado, e essa é a premissa que precisa ser posta em prática na Arquivologia para que possamos ganhar mais destaque como profissionais da Informação.</span></div>
<div>
<br /></div>
Patrick Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/00080927716138184388noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-713350688859445124.post-49326620064379142112013-03-30T17:46:00.000-03:002013-03-30T17:46:26.960-03:00De volta, após a maratona do Mestrado.<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Olá a todos! depois de algum tempo sem postar, devido à maratona exaustiva (tanto fisicamente quanto mentalmente) que foi o término do mestrado, finalmente estou de volta! E agora sendo Mestre em Ciência da Informação! Valeu todo o esforço nos dois anos que esse curso durou. Aprendi muita coisa e graças a ele descobri uma das áreas mais interessantes e que pretendo seguir, que é a área de UX (User eXperience) , ou Experiência de Usuário. Enfim, isso será papo para outros textos aqui =).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Hoje venho falar um pouco do meu trabalho de mestrado, que vem totalmente ao encontro do que esse blog se propõe, ou seja, analisar as tendências tecnológicas que cada vez mais aparecem em nossa vida e nos facilitam (ou nao) em alguns aspectos. Isso fica a critério de cada leitor! Chega de enrolação e vamos ao texto!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Um dos assuntos mais importantes das nossas vidas, e que poucas pessoas realmente se preocupam é a Saúde, ou especificamente, a falta de saúde. Enquanto estamos vivendo, trabalhando, comentando no facebook, vendo filmes, etc., não nos lembramos muito da nossa saúde; porém quando acontece algo fora do normal, rapidamente nos esquecemos dos assuntos acima e vamos logo ao médico, ver o que aconteceu. A grande maioria, incluindo a mim, é assim. Tá, e o que isso tem a ver com tendências de tecnologia? você me pergunta. E eu digo: TUDO. Quando utilizamos essas novas formas de tecnologia para cuidarmos de nossa saúde, muitos benefícios podem ser alcançados. E esse foi o tema do meu trabalho, que teve o título de "Redes Sociais online e Dispositivos tecnológicos: sua utilização na vigilância e promoção da saúde.".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> A escolha das áreas de vigilância e promoção se deu justamente pelo fato de que essas categorias atendem ao ser humano de forma a evitar seu adoecimento, ou seja, manter sua qualidade de vida, que é sinônimo de saúde. E nesse ponto que as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) ganham um papel fundamental na vigilância e promoção da saúde. Qual o motivo? simples.. atualmente as pessoas vivem conectadas por muito tempo, e as redes sociais ganharam um papel significativo na sociedade, então, me digam, se utilizamos redes sociais de música, de fotos, de interação, por que não utilizar redes sociais voltadas para a saúde? E aplicativos para smartphones?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Nesse texto abordo as redes sociais, já que são de fácil acesso, bastando ter uma conexão à Internet e um navegador decente. Existem diversas redes sociais em saúde que visam melhorar a qualidade de vida do usuário, transmitindo informações importantes, desde alertas sobre vacinação, epidemias, dietas específicas para grupos como hipertensos, diabéticos, até mesmo suporte emocional para pessoas com doenças como câncer, depressão, etc. Fica claro aqui que tais redes não substituem a consulta ao médico especializado, e sim agem como uma ferramenta complementar para busca de informação. O legal é que com o grande número, muitas acabam se voltando para uma temática e um grupo específico. Por exemplo existem redes voltadas para profissionais, outras voltadas para pacientes, e algumas voltadas para ambos, e é aí que considero a fórmula de sucesso. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> A razão disso é que em redes que permitem tanto o acesso de profissionais de saúde quanto de usuários comuns, há uma troca de informação bem legal entre ambos, não necessitando por exemplo de ir até um posto de saúde ou hospital para procurar informações que poderiam ser passadas de forma mais acessível, como por exemplo um post em uma rede ou uma twittada. São inúmeras possibilidades para o uso dessas ferramentas, e ainda mais virão com o seu constante desenvolvimento.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Agora irei passar o link de algumas redes, que abordei no meu estudo e que demonstraram serem bastante úteis:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> <span style="color: orange;"><a href="http://www.patientslikeme.com/"><span style="color: orange;">PatientsLikeMe</span></a> </span><span style="color: #f3f3f3;">-</span> Rede Social internacional.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> <span style="color: orange;"> <a href="https://www.carepages.com/" target="_blank"><span style="color: orange;">Carepages</span></a> </span>- Rede Social internacional, com uma temática mais voltada ao Suporte Social.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> <a href="http://www.bancodesaude.com.br/" target="_blank"><span style="color: orange;">Banco de Saúde</span></a> - Rede brasileira. Achei a iniciativa louvável.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Enfim, como vocês podem ver, existem várias redes sociais que podem propiciar uma melhor qualidade de vida para o usuário e também atualizar profissionais de saúde, promovendo um diálogo melhor. Uma pena que como sempre, no Brasil, tais redes são desconhecidas, inclusive por muitos profissionais. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Abraços a todos!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></div>
Patrick Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/00080927716138184388noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-713350688859445124.post-15128163933245345482013-01-30T13:31:00.006-02:002013-01-30T13:32:30.281-02:00Realidade Aumentada e possíveis aplicações<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #eeeeee;"> Voltando ao principal foco do blog, hoje vou abordar uma tecnologia já existente, e por incrível que pareça, pouco conhecida pelo público "leigo" (os não geek's e nerds) em geral. Se trata da chamada "Realidade Aumentada" (em inglês, <i>Augmented Reality</i>).</span></div>
<span style="color: #eeeeee;"> </span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #eeeeee;"> A Realidade Aumentada é uma tecnologia que consegue fazer com que informações digitais sejam visualizadas em um ambiente real, e se caracteriza por ser interativa e processada em tempo real, em três dimensões. Geralmente essas informações virtuais são visualizadas através de dispositivos eletrônicos com câmeras digitais, que criam um ambiente interativo, misto, e em tempo real.</span></div>
<span style="color: #eeeeee;"><br /> Como uma imagem vale mais que mil palavras, seguem alguns vídeos que dão uma idéia do que seja:</span><br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/8SkdwoL8Guk?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #eeeeee;"> O vídeo acima é bem didático e explica de forma simples como funciona. O vídeo que é mostrado abaixo aborda uma utilização prática dessa tecnologia:</span></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/tnRJaHZH9lo?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #eeeeee;">Esses dois vídeos já conseguem dar uma visão bem otimista de como essa tecnologia poderá ser útil. Particularmente consigo imaginar aplicações fabulosas, especialmente para a educação. Imagine uma visita ao museu, com óculos que permitam que você interaja com objetos virtuais, ou então informações surgindo em tempo real? Seria fabuloso. Fico imaginando como seria uma aplicação dessas na área arquivística; talvez no ato de pegar um documento você teria todos os dados disponíveis em uma interface de fácil visualização, ao invés de sistemas complexos de banco de dados. São infinitas possibilidades de uso, mas que infelizmente ainda estão em desenvolvimento. Existem até projetos de criação de lentes de contato que funcionem como ferramenta de interação, e confesso que seria muito legal você ter inserido na sua experiência visual outros dados além do que estamos acostumados a observar.</span></div>
<br />
<br />Patrick Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/00080927716138184388noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-713350688859445124.post-66930802467180136402013-01-26T00:56:00.003-02:002013-01-28T11:43:36.553-02:00Guardar pra quê? Se eu não sei o que fazer!<span style="color: #eeeeee;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #eeeeee;"> <span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> Em uma discussão com um amigo via facebook, chegamos em um tópico interessante, que me fez refletir muito sobre e até hoje não consigo achar uma resposta convincente. É a atual síndrome de guardar tudo que você possui no PC, com dispositivos de armazenamento de dados cada vez maiores. Eu lembro quando era mais novo e comprei meu primeiro notebook (um 486 dx22!!), que por sinal não tinha drive de cd rom. Tive que instalar o Windows 95 através de disquetes. Isso mesmo, disquetes 3'1/2 que armazenavam cerca de 1.44m. Foram mais de 15 discos, e se desse erro em qualquer um deles, já era. Disquetes eram muito, muito frágeis. Enfim.. Hoje em dia 1.44megabytes não servem para nada basicamente, e temos dispositivos do tamanho de unhas que comportam cerca de mais de 4000 disquetes. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: #eeeeee;"> A velocidade em que surgem os novos dispositivos de armazenamento com uma capacidade cada vez maior é absurda, levando pessoas que acompanham a evolução do computador desde o começo a terem uma mania a qual me incluo: de armazenar coisas. Dos diversos arquivos que guardo, tanto em DVD'S quando no disco rígido, se incluem filmes, músicas, quadrinhos e livros digitais. Mesmo sabendo que possuo uma internet rápida e que baixo um filme em questão de minutos, tenho a necessidade de guardar. Não sei se é algo que adquiri das minhas experiências arquivísticas, mas é muito díficil que eu apague um filme ou uma série sem antes ter guardado e catalogado em minha listagem. Parece ser eficaz, mas quando vejo, tenho mais de 50 dvd's de filmes, que provavelmente verei uma vez ou duas, ou sequer nenhuma, dependendo da porcaria que seja.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: #eeeeee;"> Sinceramente não sei se é uma questão cultural das pessoas mais velhas, pois percebo que os mais jovens tem uma cultura tão imediatista, que assistem algo e logo após o descartam. Possivelmente existem pontos negativos e positivos em ambos os lados, que pretendo analisar mais a fundo algum dia desses. Porém, pelo que observo no dia a dia, as próprias empresas estimulam essa cultura de armazenar dados e dados, obviamente buscando o lucro. Compramos dispositivos cada vez maiores e maiores! Vai dizer que você não se sente orgulhoso quando fala "Tenho 5 terabytes de HD". Duvido que não!</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: #eeeeee;"> Hoje em dia estamos começando a nos deparar com a chamada "cloud computing", que basicamente são hd's virtuais, porém ainda encontram problemas de aspecto legal e também de segurança. Talvez esse seja um dos pontos que eu quero chegar: a segurança. A questão "paterna" com seus pertences. Você ter aquilo físico do seu lado te passa uma segurança a mais do que ter em um servidor que com um ataque virtual pode ser deletado e todos seus anos de acumulação de documentos, filmes, músicas, etc serem deletados do mapa. Com certeza eu ficaria louco.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: #eeeeee;"> A questão que ainda não achei resposta é: será que vale a pena guardar tantos dados? Temos que nos policiar, assim com no consumismo, para evitarmos guardar qualquer coisa que achamos importante, mas que depois de 30 dias sequer nos lembramos dela? Essa é uma questão que procuro responder, e aos poucos pareço estar ficando mais relaxado, pois atualmente já consigo deletar coisas que acho ruins, embora ainda bata um peso na consciência do tipo: "e se eu quiser assistir ou ouvir de novo?". É complicado!</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Patrick Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/00080927716138184388noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-713350688859445124.post-50824612064999601282013-01-25T16:11:00.003-02:002013-01-28T11:44:44.114-02:00Primeira postagem: sempre traumática!<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #eeeeee;"><span style="font-size: small;"> <span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> Olá a todos! Sempre que começo um blog novo, paro e
desisto, por falta de inspiração ou sei lá o quê. Mas esse aqui será o
definitivo. Aqui pretendo discutir inúmeras questões, que vão desde
textos com conteúdo filosófico até mesmo questões referentes a àrea que
trabalho, Arquivologia e a área que pretendo ingressar, UX, ou para os
íntimos, User Experience. Não sou sensível, nem suave. Irei criticar
certas coisas baseadas em meu entendimento de mundo, e espero que as
pessoas tenham o mínimo de educação para comentar, tanto concordando
quanto discordando! Na verdade quero mais que vocês discordem, pois
assim poderemos discutir e adquirir conhecimento! Como toda primeira
postagem, tem aquele lance de "Me chamo Patrick bla bla bla", mas decidi
colocar um texto que tinha publicado em um blog de contos de horror que
eu tinha (que não escrevi nenhum conto de horror na verdade) para me
apresentar de forma mais agradável. O título da postagem original era
"Quem sou eu", e se tratava de um texto que escrevi em uma entrevista de
emprego e não me aprovaram =(. Então lá vai!<br /><br />Quem sou eu?<br /><br />
A questão do auto conhecimento, de saber quem somos nós, anda junto com
a própria história da humanidade. Desde a Grécia antiga, passando pelo
Budismo, sempre houve uma necessidade de saber de onde viemos, pra onde
vamos, e também de saber quem nós somos no mundo. Pessoas podem passar
uma vida toda sem sequer fazer essa pergunta. E os que se indagam, podem
passar a vida toda procurando respostas e jamais as achando, enquanto
seres vivos pensantes. Isso se deve ao fato de que seres humanos são
mutáveis, em constante adaptação, vindos de diversas culturas,
formulando diversos conceitos, tentando achar respostas pra uma questão
tão delicada. Quem é você? Quem somos nós? Quem sou eu?</span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: #eeeeee;"><span style="font-size: small;"><br />
Eu sou Patrick, porém, não sou somente essa alcunha. É apenas um nome,
uma identificação perante a sociedade. Sou algo a mais que isso, algo
que define "Patrick" não apenas como um nome, mas como um ser com
essência. Sou um livro do "Bukowski", com suas tiradas irônicas e muitas
vezes engraçadas. Sou uma fotografia de Cartier-Bresson, que via o
mundo na altura dos olhos, pelo olhar mágico de sua câmera. Sou um solo
de guitarra do Jimi Hendrix, que arrepia qualquer pessoa que o escute,
mesmo que essa não goste de Rock. Sou o que há de melhor no meu pai e o
que havia de pior na minha mãe, e vice-versa. Sou o conjunto de
experiências que já vivi, e ao mesmo tempo também sou o conjunto de
experiências que ainda irei viver, já que ao mesmo tempo que escrevo
esse texto, já estou me modificando. Sou tudo isso, e também algo mais,
impossível de explicar em palavras, já que emoções, sentimentos e
pensamentos muitas vezes estão em um plano de abstração além das
palavras. Enfim, quem sou eu? Não sei dizer.</span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: #eeeeee;"><span style="font-size: small;"><br />
Apenas sei que nem sempre me indago, nem sempre vivo me questionando.
Sei que existo, porém nem sempre há espaços para essa indagação, pois
muitas vezes não somos o que queremos ser, e sim o que os outros querem
que nós sejamos. É o reflexo da vida em sociedade, felizmente ou
infelizmente. Me definir é algo que não cabe somente a mim, mas também a
você, que está lendo isso. Então me responda, quem sou eu?</span></span></span></div>
Patrick Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/00080927716138184388noreply@blogger.com0