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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Primeira postagem: sempre traumática!

     Olá a todos! Sempre que começo um blog novo, paro e desisto, por falta de inspiração ou sei lá o quê. Mas esse aqui será o definitivo. Aqui pretendo discutir inúmeras questões, que vão desde textos com conteúdo filosófico até mesmo questões referentes a àrea que trabalho, Arquivologia e a área que pretendo ingressar, UX, ou para os íntimos, User Experience. Não sou sensível, nem suave. Irei criticar certas coisas baseadas em meu entendimento de mundo, e espero que as pessoas tenham o mínimo de educação para comentar, tanto concordando quanto discordando! Na verdade quero mais que vocês discordem, pois assim poderemos discutir e adquirir conhecimento! Como toda primeira postagem, tem aquele lance de "Me chamo Patrick bla bla bla", mas decidi colocar um texto que tinha publicado em um blog de contos de horror que eu tinha (que não escrevi nenhum conto de horror na verdade) para me apresentar de forma mais agradável. O título da postagem original era "Quem sou eu", e se tratava de um texto que escrevi em uma entrevista de emprego e não me aprovaram =(. Então lá vai!

Quem sou eu?

     A questão do auto conhecimento, de saber quem somos nós, anda junto com a própria história da humanidade. Desde a Grécia antiga, passando pelo Budismo, sempre houve uma necessidade de saber de onde viemos, pra onde vamos, e também de saber quem nós somos no mundo. Pessoas podem passar uma vida toda sem sequer fazer essa pergunta. E os que se indagam, podem passar a vida toda procurando respostas e jamais as achando, enquanto seres vivos pensantes. Isso se deve ao fato de que seres humanos são mutáveis, em constante adaptação, vindos de diversas culturas, formulando diversos conceitos, tentando achar respostas pra uma questão tão delicada. Quem é você? Quem somos nós? Quem sou eu?

     Eu sou Patrick, porém, não sou somente essa alcunha. É apenas um nome, uma identificação perante a sociedade. Sou algo a mais que isso, algo que define "Patrick" não apenas como um nome, mas como um ser com essência. Sou um livro do "Bukowski", com suas tiradas irônicas e muitas vezes engraçadas. Sou uma fotografia de Cartier-Bresson, que via o mundo na altura dos olhos, pelo olhar mágico de sua câmera. Sou um solo de guitarra do Jimi Hendrix, que arrepia qualquer pessoa que o escute, mesmo que essa não goste de Rock. Sou o que há de melhor no meu pai e o que havia de pior na minha mãe, e vice-versa. Sou o conjunto de experiências que já vivi, e ao mesmo tempo também sou o conjunto de experiências que ainda irei viver, já que ao mesmo tempo que escrevo esse texto, já estou me modificando. Sou tudo isso, e também algo mais, impossível de explicar em palavras, já que emoções, sentimentos e pensamentos muitas vezes estão em um plano de abstração além das palavras. Enfim, quem sou eu? Não sei dizer.

     Apenas sei que nem sempre me indago, nem sempre vivo me questionando. Sei que existo, porém nem sempre há espaços para essa indagação, pois muitas vezes não somos o que queremos ser, e sim o que os outros querem que nós sejamos. É o reflexo da vida em sociedade, felizmente ou infelizmente. Me definir é algo que não cabe somente a mim, mas também a você, que está lendo isso. Então me responda, quem sou eu?

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